Questão nº 1:
Primigesta, de 25 anos de idade, com 34 semanas de gestação. Vinha em uso de metildopa 1 g/dia e deu entrada na maternidade, com quadro de iminência de eclâmpsia e níveis pressóricos de 170 x 120 mmHg. Foi iniciado tratamento com sulfato de magnésio (dose de ataque de 6 g) e está em uso de infusão intravenosa contínua na dose de 1 g/hora. Cerca de 4 horas após início da medicação, a paciente referiu mal-estar e tonturas. Ao exame físico: regular estado geral, sonolenta, PA = 140 x 90 mmHg, frequência respiratória = 14 irpm, frequência cardíaca = 90 bpm, reflexo patelar ausente. Nas últimas 4 horas apresentou diurese total de 70 mL. Nesse caso, é indicado:
- aumentar dose de infusão do sulfato de magnésio para 2 g/hora.
- administrar gluconato de cálcio, 1 g, via intravenosa, lentamente
- aumentar infusão de cristaloides e associar furosemida, por via intravenosa.
- administrar hidralazina, 5 mg, por via intravenosa.
Questão de G.O. interessante a respeito dos distúrbios hipertensivos específicos da gestação.
Paciente procura a maternidade com sinais de iminência de eclampsia e níveis pressóricos de 170 x 120 mmHg. Qual a conduta que devemos seguir nesse caso aluno Revalideii? A resposta é simples… Você deverá prescrever sulfato de magnésio sem pensar duas vezes!
O “X” da questão é entendermos que a principal complicação do sulfato de magnésio é a intoxicação por esse medicamento, no qual pode gerar depressão respiratória e morte. Dessa maneira, sempre devemos dosar os níveis de magnésio antes da dose de manutenção, e administrar o medicamento apenas quando houver reflexo patelar presente, frequência respiratória ≥ 16 mov/min, diurese de 25mL/hora e concentração sérica de sulfato de magnésio abaixo de 8 mEq/L.
Dito isso, chegamos à conclusão que a paciente está com intoxicação por sulfato de magnésio. Mas qual a conduta agora que devemos seguir?
Deve-se suspender o sulfato de magnésio e administrar gluconato de cálcio para evitar depressão respiratória. O gluconato de cálcio deve ser administrado na dose de 1g EV. Sendo assim, a alternativa correta é a letra “B”.
Questão nº 4:
Paciente teve parto cesárea há 8 dias e retorna à maternidade com queixa de febre alta há 2 dias, acompanhada de calafrios nas últimas horas. Refere ainda dor intensa em andar inferior do abdome. A loquiação está escassa, mas apresenta odor fétido. Ao exame: regular estado geral, temperatura 39 o C, PA = 100 x 60 mmHg, FC = 120 bpm, útero no nível da cicatriz umbilical, amolecido e doloroso à palpação. Cicatriz de cesariana seca e limpa. Mamas lactantes, com sinais de ingurgitamento mamário e fissura mamilar à esquerda, mas sem evidência de mastite ou abscesso mamário. Ultrassonografia não evidenciou sinais ecográficos de conteúdo anormal na cavidade uterina ou na cavidade abdominal. Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda.
A conduta indicada para esse caso é:
- suspender amamentação e iniciar antibioticoterapia com clindamicina por via oral, em nível ambulatorial.
- manter amamentação e iniciar antibioticoterapia com clindamicina por via oral, em nível ambulatorial.
- suspender a amamentação e internar a paciente para curetagem uterina de urgência e antibioticoterapia intravenosa com clindamicina e gentamicina.
- manter a amamentação e iniciar antibioticoterapia intravenosa com clindamicina e gentamicina.
Estamos diante de uma questão de infecção puerperal aluno Revalideii.
A questão traz uma paciente puérpera com queixa de febre alta com 2 dias de evolução. Ao realizar o exame físico, paciente apresenta local da incisão sem sangramento, porém com odor fétido. Além disso, está hipotensa, com taquicardia e útero dolorido a palpação. Exames de imagem negam sinais de conteúdo anormal na cavidade abdominal. Exame de mama apresentante sinais de ingurgitação, porém sem mastite ou abcesso.
O primeiro conceito que temos que saber é: Qual o tratamento para os casos de infecção puerperal?
Resposta simples… Antibioticoterapia de amplo espectro por via parenteral!
Os medicamentos utilizados nessas situações são os classicamente empregados em todas as infecções do trato genital feminino, sendo a CLINDAMICINA + GENTAMICINA.
Já sabemos qual o tratamento instituir, mas a dúvida final é: Devemos suspender a amamentação ou não?
Devemos manter a amamentação sim! São pouquíssimas as situações em que o aleitamento materno está contraindicado, sendo elas:
- Mães infectadas pelo HIV;
- Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;
- Criança portadora de galactosemia;
- Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, tais como: antineoplásicos, radiofármacos, amiodarona, ciclofosfamida, linezolida, ganciclovir, lítio e ergotaminas.
Dessa maneira, a alternativa correta é a letra “D”.
Questão nº 6:
Adolescente, 16 anos de idade, com amenorreia primária, sem outras queixas. Ao exame físico foi constatada ausência de canal vaginal. Ultrassonografia pélvica mostrou ausência de útero. Cariótipo 46XX.
Qual dos seguintes achados é esperado encontrar nessa paciente?
- Mamas normodesenvolvidas.
- Ausência de ovários.
- Gônadas em fita.
- Hipertrofia clitoridiana.
Questão de G.O. abordando uma das principais causas de amenorreia primária e o seu quadro clínico.
A questão nos traz uma paciente já diagnosticada com amenorreia primária, no qual não possui canal vaginal e o exame de imagem mostra ausência de útero. Além disso, a questão enfatiza o cariótipo 46 XX.
E aí? Qual diagnóstico mais provável nessa situação?
Se você pensou em Síndrome de Rokitansky/agenesia mülleriana você está certíssimo!
Diante dessa situação, o que devemos esperar na clínica da paciente?
Essa síndrome é consequência de uma má formação no desenvolvimento dos ductos de Müller e, justamente por esse motivo, não ocorre formação do útero, das trompas e dos 2/3 superiores da vagina. Como o defeito é apenas nos ductos, o cariótipo é 46XX e os ovários estão presentes e funcionantes. Além disso, os pacientes apresentam genitália externa com características femininas, pilificação normal e mamas normodesenvolvidas.
Dessa maneira, a resposta correta é a letra “A”.
Questão nº 25:
Mulher, 51 anos, de menopausa há 3 anos, com queixa de sangramento uterino recorrente, em pequena quantidade, há 3 meses. Na maioria das vezes, os episódios de sangramento iniciam durante ou após as relações sexuais. A paciente é diabética e faz uso de insulina. Traz dois resultados normais de exames citopatológicos do colo uterino realizados nos últimos 2 anos, sendo o último há 9 meses. Exame físico: estado geral bom, hemodinamicamente estável, normocorada. Ao exame especular, visualiza-se lesão de aspecto polipoide de aproximadamente 2 cm se exteriorizando pelo orifício externo do colo uterino, não sendo possível visualizar a lesão em toda sua extensão.
A conduta indicada é:
- solicitar histeroscopia diagnóstica.
- realizar exérese imediata da lesão com pinça.
- realizar eletrocauterização da lesão.
- iniciar tratamento com solução de ácido tricloroacético.
Questão de sangramento uterino anormal (SUA) para você medir seus conhecimentos.
A questão nos traz uma paciente com SUA, no qual, através do exame físico, foi diagnosticado uma lesão polipoide endocervical de 2 cm que se exteriorizava pelo orifício externo do colo uterino, não sendo possível visualizar a lesão por completo.
E aí aluno Revalideii, como proceder nessa situação?
Simples! Toda paciente com pólipo cervical deve ter a cavidade endometrial avaliada e a HISTEROSCOPIA é o exame ideal para esses casos, pois possibilita a investigação do canal cervical e da cavidade uterina em um mesmo tempo.
Dessa maneira, a resposta correta é a letra “A”.
Questão nº 32:
Mulher, 24 anos de idade, era usuária de dispositivo intrauterino (DIU) e retirou na vigência de episódio de doença inflamatória pélvica. Apresentando atraso menstrual e episódios de sangramento vaginal de pequena intensidade. Nega dor abdominal ou outras queixas. Beta-hCG positivo. Ultrassonografia transvaginal mostra ausência de saco gestacional intrauterino e presença de imagem complexa em região anexial direita, sem líquido livre na cavidade peritoneal.
Nessa situação, está justificado manter conduta expectante se:
- os níveis de beta-hCG dobrarem após 48 horas.
- o diâmetro da massa anexial for maior que 3,0 cm.
- não forem detectados batimentos cardiofetais na avaliação ecográfica.
- os níveis de progesterona continuarem elevados.
A questão mostra uma paciente com histórico prévio de doença inflamatória pélvica, no qual teve que tirar o DIU e acabou engravidando. Note que o avaliador enfatiza que o Beta-hCG está positivo, porém a USGTV mostra útero vazio com presença de massa anexial. Ou seja, o autor quer te direcionar para uma gravidez ectópica!
Lembre-se disso aluno Revalideii, DIP é fator de risco para o surgimento de gravidez ectópica!
Dito isso, quais das alternativas justificaria manter uma conduta expectante nesse quadro clínico?
De acordo com o Ministério da Saúde, os critérios para se manter uma conduta expectante são os seguintes:
- Pouca dor ou sangramento;
- Confiabilidade na gestante para seguimento;
- Nenhuma evidencia de rotura tubária;
- Nível de Beta-hCG < 1.000 mUI/ml e em queda;
- Massa ectópica < 3 cm ou não detectável;
- Ausência de BCF;
- Estabilidade hemodinâmica;
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “C”.
Questão nº 34:
Paciente usuária de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre T380A procurou atendimento médico para dores pélvicas de início agudo. Relata dores em pontadas alternadas com cólicas. Relatou disuria e corrimento vaginal sem odor fétido e transparente associado ao aparecimento de dispareunia. Ao exame especular evidenciado secreção cervical mucoide saindo pelo orifício externo do colo uterino. Fio do DIU aparente. Colo fechado. Toque evidenciado colo com sensibilidade dolorosa à mobilização. Toque bimanual evidenciado sensibilidade no anexo esquerdo. Solicitado ultrassom transvaginal evidenciado formação à esquerda espessada e com aspecto tortuoso e irregular sugestivo de hidrossalpinge.
O provável agente microbiológico e o tratamento adequado são, respectivamente:
- Clamidia; azitromicina.
- Trichomonas; metronidazol.
- Gardnerella; fluconazol.
- Treponema; penicilina.
A paciente da questão apresenta um quadro clínico bem sugestivo de doença inflamatória pélvica (DIP), no qual apresenta dor pélvica, dor a mobilização do colo, dor a palpação anexial e corrimento com características alteradas.
Pensando em DIP, os dos principais agentes etiológicos que você deve pensar são Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorhoeae. Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
Questão nº 36:
Mulher, 26 anos de idade, usou pílula contraceptiva por 6 anos e interrompeu há cerca de 9 meses. Desde então, menstruou apenas 2 vezes e está há 4 meses em amenorreia. Nega fogachos, acne, hirsutismo ou ressecamento vaginal. Ao exame físico: bom estado geral, hemodinamicamente estável, mamas com galactorreia bilateral, sem nódulos palpáveis. Útero de tamanho normal e anexos não palpáveis. Beta-hCG negativo.
Para elucidação diagnóstica, deve-se solicitar dosagem de:
- estradiol.
- progesterona.
- prolactina.
- testosterona.
Paciente da questão apresenta um quadro de amenorreia secundária. Ao realizar o exame físico, o médico observou galactorreia bilateral.
Lembre-se sempre disso aluno Revalideii, a hiperprolactinemia é uma das causas de amenorreia secundária e tende a levar a um quadro de galactorreia.
Dessa forma, o exame que deveria ser solicitado nesse caso é a prolactina, ou seja, a alternativa correta é a letra “C”.
Questão nº 44:
Primigesta, 41 semanas, em trabalho de parto espontâneo há 10 horas. Insinuação em OEA (occipto esquerda anterior). No segundo período do parto, houve a expulsão do polo cefálico, com desprendimento em OP (occipto púbico), sem intercorrências. Após ocorrer a rotação externa, constatou-se grande dificuldade para desprendimento das espáduas, havendo impactação do diâmetro biacromial fetal, entre o púbis e o promontório maternos. O médico assistente alertou a equipe para a situação de emergência e solicitou auxílio de outro profissional habilitado. Realizada episiotomia, mesmo assim o ombro permaneceu impactado.
A primeira manobra a ser realizada nessa situação é:
- hiperextensão das coxas sobre o abdome associada à pressão suprapúbica.
- colocar a paciente em posição de quatro apoios.
- realizar manobras internas para rotação fetal ou retirada do ombro posterior.
- recolocar a cabeça fetal para dentro do útero e proceder com a cesariana.
Questão com o objetivo de medir seus conhecimentos a respeito das manobras obstétricas no parto distócico.
Essa questão foi anulada, mas você sabe o motivo?
A principal manobra obstétrica utilizada nos partos distócicos de ombro é a associação da manobra de McRoberts e Rubin I, no qual é realizado uma hiperflexão das coxas sobre o abdome associada à pressão suprapúbica. Entretanto, a alternativa “A” fala hiperextensão, se tornando incorreta e deixando a questão sem uma alternativa certa.
Desse modo, a questão foi anulada.
Questão nº 45:
Primigesta de 18 anos de idade, com 37 semanas de idade gestacional, chega ao pronto atendimento com queixa de cefaleia intensa. Refere também visualização de pontos pretos. Nega outras queixas. Pré-natal até o momento sem intercorrências.
Ao exame encontra-se lúcida e orientada, com muita dor. A pressão arterial é de 160/100 mmHg, mantida após repouso em decúbito lateral esquerdo, a frequência cardíaca é de 90 batimentos por minuto. Sem dinâmica uterina, feto com movimentação normal. Batimentos cardíacos fetais = 144 bpm com variabilidade. Edema em membros inferiores de 3 cruzes em 4.
Traz um exame de urina, coletado há 2 dias que mostra proteinúria 2 cruzes em 4, sem outras alterações significativas. Foi prescrita hidralazina endovenosa para controle de pressão arterial (PA).
Que outra conduta seria necessária no momento e para quê?
- Prescrever sulfato de magnésio para prevenir convulsões.
- Prescrever sulfato de magnésio para controle de pressão arterial e dos sintomas maternos.
- Prescrever analgésicos e benzodiazepínicos para controle dos sintomas e prevenção de convulsões.
- Prescrever analgésicos e aguardar efeito do anti-hipertensivo.
Mais uma questão abordando os distúrbios hipertensivos especifico da gestação.
Note que a paciente apresenta dor de cabeça, escotomas e pressão arterial elevada, tais sinais e sintomas são característicos na eminencia de eclampsia.
A partir disso, a conduta do médico foi utilizar hidralazina com o intuito de diminuir a pressão arterial da paciente, contudo, faltou algo extremamente importante para evitar a ocorrência de convulsões…Sim, o sulfato de magnésio!
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
Questão nº 50:
Uma mulher de 28 anos de idade, com ciclos menstruais regulares, procura atendimento na assistência básica por causa de infertilidade, pois está tentando engravidar há 2 anos sem sucesso. Queixa-se de dismenorreia secundária de intensidade moderada, com início há 3 anos, e piora progressiva nos últimos 6 meses. Gesta 1; para 0; Aborto 1 (provocado aos 15 anos). Ao exame físico, o colo uterino tinha aspecto normal, o útero era doloroso à mobilização, com um nódulo endurecido na região retrocervical e uma massa em região anexial direita de 5 cm.
Considerando o quadro clínico, antes de encaminhar a um serviço especializado, o(a) médico(a) deve solicitar primeiramente:
- histeroscopia.
- ultrassonografia transvaginal/pélvica.
- exames hormonais (FSH, LH, prolactina e TSH).
- histerossalpingografia.
Paciente procura atendimento médico com queixa de infertilidade. Além disso, relata dismenorreia secundária, de moderada intensidade, que iniciou aos 25 anos. Ao realizar o exame físico, o útero se encontra doloroso a mobilização, há presença de um nódulo a nível retrocervical e uma massa em região anexial direita de 5 cm.
E ai aluno Revalideii, qual seu provável diagnóstico?
Sim, estamos diante de um possível quadro de endometriose! Lembre-se disso, a principal causa de dismenorreia secundária é a endometriose, apresentando incidência máxima entre os 25 e 35 anos. Ademais, o nódulo retrocervical e a massa na região anexial corroboram com esse possível diagnóstico. Desse modo, é importante solicitarmos uma ultrassonografia transvaginal para realizarmos o diagnóstico definitivo.
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “B”.
Questão nº 55:
Quanto ao vírus HPV, suas formas de imunização e diagnóstico, podemos afirmar que:
- a vacina anti-HPV quadrivalente consegue imunizar contra quatro tipos virais de alto grau, o que a torna indicada para pessoas de até 45 anos de idade.
- a vacina anti-HPV quadrivalente, apesar de proteger contra os tipos não oncogênicos 6 e 11 do HPV, tem a mesma eficácia que a bivalente na prevenção das lesões intraepiteliais do colo uterino.
- as mulheres vacinadas contra o HPV não têm mais a necessidade de realizar o exame de Papanicolau, pois, mesmo que tenham contato com o vírus, elas não desenvolvem a doença.
- uma desvantagem da pesquisa do DNA-HPV é a necessidade de profissional treinado na coleta, o que dificultaria o acesso a mulheres com dificuldades geográficas e resistentes à coleta por profissional de saúde.
A melhor forma de respondermos essa questão é citar cada uma das alternativas e explicar aonde está o erro.
A alternativa “A” está incorreta! A vacina anti-HPV quadrivalente protege contra os 4 principais sorotipos do HPV, sendo 2 de alto risco (16 e 18) e dois de baixo risco (6 e 11).
A alternativa “B” está correta!
A alternativa “C” está incorreta! Segundo a diretriz do ministério da saúde, toda mulher que já teve práticas sexuais deve realizar o Papanicolau como medida de rastreio, não tendo nenhuma relação com situação vacinal.
A alternativa “D” está incorreta! A pesquisa do DNA-HPV não está descrita pelo ministério de saúde como forma de rastreio.
Questão nº 64:
Uma adolescente com 18 anos de idade, procura assistência primária para realizar o exame preventivo do câncer do colo uterino. Sexarca aos 17 anos, em uso de contraceptivo oral.
De acordo com as diretrizes brasileiras na prevenção do câncer de colo uterino, qual deve ser a conduta do agente de saúde?
- Fazer o exame clínico e ginecológico completo e coletar material para o exame citopatológico do colo uterino.
- Coletar material para identificar o DNA-HPV (captura híbrida), se estiver disponível, pois é mais sensível que o exame citológico.
- Colher a história clínica e informar que não há necessidade de realizar o exame preventivo antes de completar 25 anos.
- Coletar material para citologia e caso tenha duas citologias normais com intervalo de 1 ano, fazer a coleta a cada 3 anos.
As orientações, segundo as diretrizes do rastreamento do câncer de colo de útero do Ministério da Saúde e do instituto nacional do câncer (INCA), são direcionadas aquelas mulheres que já iniciaram as atividades sexuais e se encontram na faixa etária dos 25 aos 64 anos.
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “C”.
Questão nº 66:
Uma paciente de 53 anos de idade comparece ao ambulatório de Clínica Médica onde faz acompanhamento regular de suas doenças crônicas não transmissíveis (DCNTS — hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e obesidade). Durante a consulta de seguimento, a paciente manifesta preocupação com um “caroço” que detectou há cerca de 1 mês em sua mama esquerda. Ela nega emagrecimento, dor local ou descarga mamilar. Além das medicações que faz uso em razão de suas DCNTs, a paciente vem em uso de terapia de reposição hormonal (TRH) desde que entrou na menopausa, há 12 anos. Ela tem 5 filhos, tendo sua menarca ocorrida de forma tardia (aos 15 anos). A paciente não fuma, nem consome álcool. Ao exame físico dirigido à queixa atual, o médico detecta a presença de lesão nodular de cerca de 2,5 cm, endurecida, não aderida a planos profundos e sem alterações cutâneas adjacentes, localizada no quadrante superior externo da mama esquerda; não são detectadas linfonodomegalias axilares ou supraclaviculares ipsilaterais.
Considerando a hipótese diagnóstica principal de neoplasia maligna de mama, seus fatores de risco relacionados e sua rotina de investigação diagnóstica, assinale a alternativa correta.
- O histórico de menarca tardia, menopausa precoce e gestações múltiplas são fatores de risco reconhecidos.
- Diferentemente da terapia de contracepção conjugada (estrógeno e progestágeno), a TRH não é fator de risco para a doença.
- Na idade da paciente, a realização de ressonância magnética local não aumenta a especificidade das informações obtidas com a mamografia.
- A chance de a paciente apresentar mutação hereditária no gene BRCA1 é alta, particularmente se seu tumor coexpressar receptores de estrogênio, progestágeno e HER2.
A questão já nos traz o diagnóstico de câncer de mama e busca saber a respeito dos fatores de risco e rotina de investigação.
A alternativa “A” está incorreta, visto que é justamente ao contrário. A menarca precoce, menopausa tardia e nuliparidade são fatores de risco para o câncer de mama, uma vez que há um maior tempo de exposição do estrógeno nessas mulheres.
A alternativa “B” está incorreta! A TRH, principalmente aqueles feitas por um longo período, são fatores de risco para o surgimento de câncer de mama.
A alternativa “C” é a correta! A ressonância magnética é indicada para aquelas pacientes mais jovens com histórico de câncer de mama na família, pois apresenta uma maior sensibilidade em relação a mamografia. Já em pacientes mais velhas, a ressonância magnética não aumenta a especificidade obtida na mamografia.
A alternativa “D” está incorreta, pois a mutação no gene BRCA1 é mais frequente em mulheres mais jovens. Além disso, o mais comum deles é o câncer triplo negativo, no qual não apresenta os receptores de estrogênio, progestágeno e HER2.
Questão nº 70:
Chega ao pronto-socorro da maternidade uma gestante com 34 anos de idade com queixa de sangramento vaginal abundante e dor intensa. Esta é sua segunda gestação. A primeira ocorreu há 3 anos e foi uma cesariana por desproporção céfalo-pélvica.
Ela está fazendo pré-natal desde as 12 semanas e a idade gestacional no momento da consulta é de 34 semanas, pela data da última menstruação e ultrassom de 16 semanas. Fez os exames e seguimento de pré-natal, sem nenhuma intercorrência ou alteração até as 32 semanas. Nas últimas consultas de pré-natal a gestante vinha apresentando aumento de pressão arterial, sendo medicada com metil-dopa.
Ao exame, apresenta face de dor, descorada, PA = 150/90 mmHg, pulso = 120 bpm. Estado afebril. Dinâmica uterina de difícil avaliação, difícil palpação de partes fetais, dor intensa e tônus aumentado. Batimentos cardíacos fetais = 120 bpm, sem variabilidade. Ao exame especular, apresenta sangramento moderado, visualizado colo impérvio e sangramento proveniente do canal cervical; não foi feito exame de toque vaginal. O médico de plantão opta por fazer uma cesariana de urgência.
Com base no caso apresentado, a alternativa correta é:
- a cesariana está bem indicada, pois o diagnóstico mais provável é descolamento prematuro de placenta e não há sinais de parto iminente.
- a cesariana está bem indicada, pois o diagnóstico mais provável é placenta prévia, que é uma indicação absoluta de via alta.
- a cesariana não deve ser indicada antes de realizar um ultrassom para avaliar a causa do sangramento.
- a cesariana não está bem indicada, pois casos de hipertensão com uma cesárea prévia não indicam absolutamente cesariana.
Questão simples que, com algumas palavras, conseguiríamos chegar na reposta.
Preste atenção nos dados do exame físico da paciente aluno Revalideii. Uma gestante, 34 semanas, apresenta sangramento vaginal abundante e dor intensa. Ao realizar o exame físico, apresenta face dolorosa, descorada, hipertensa, taquicardica, aumento do tônus uterino e comprometimento da vitalidade fetal (bradicardia fetal). Ao exame especular, apresenta sangramento de origem uterina com colo impérvio.
E aí, qual o diagnóstico provável?
Uma dica para você nunca mais esquecer, quando falamos de aumento do tônus uterino associado a sangramento doloroso, o principal diagnóstico que deve vir a sua mente é o descolamento prematuro da placenta (DPP), simples assim. Esse quadro apresenta diagnóstico clínico e não necessita de exame de imagem.
Diante de um quadro de DPP associado a um sofrimento fetal, sem sinais de parto iminente, a cesariana está indicada. Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
Questão nº 71:
Uma mulher de 30 anos de idade busca orientação ginecológica quanto ao uso de método contraceptivo. O motivo principal da troca é o sangramento irregular nos últimos 6 meses e a mulher não quer correr o risco de engravidar. Gesta 2; para 2; abortos 0. Nega comorbidades. Atualmente em uso de contraceptivo oral combinado (15 mcg de etinilestradiol e 60 mcg de gestodeno).
Diante do caso apresentado, o profissional de saúde deve:
- trocar o método por um anticoncepcional injetável trimestral.
- iniciar pílula de desogestrel 75 mcg após 1 mês de intervalo.
- interromper o método por 3 meses e reiniciar o mesmo esquema.
- trocar por compostos com doses mais elevadas de estrogênio.
Paciente busca atendimento médico com o intuito de obter orientações a respeito do seu método contraceptivo, visto que há 6 meses apresenta um sangramento irregular e não deseja engravidar.
A questão não menciona, mas provavelmente esse sangramento é o de escape, denominado “spotting”, causado por uma atrofia endometrial. Nesses casos, o recomendado é manter o anticonceptivo combinado, porém deve-se aumentar a dose de estrogênio.
Desse modo, a alternativa correta é a letra “D”.
Questão nº 78:
Uma mulher de 49 anos de idade foi atendida no ambulatório de ginecologia de um hospital na sua região. Suas principais queixas eram sintomas genitourinários, como prurido, ardor, ressecamento e irritação vulvar; disúria e urgência miccional de início há 8 meses. Esses sintomas levaram à redução da libido e impacto negativo na sua vida sexual. A vulva apresenta hiperemia leve e a vagina hipotrófica. O útero tinha tamanho normal ao toque, com sua mobilidade preservada e indolor. Gesta 3; para 3 (partos normais).
Nesse caso, o melhor esquema terapêutico para essa mulher é utilizar:
- terapias hormonais locais.
- antifúngico oral.
- creme vaginal antifúngico.
- estradiol via transdérmica.
Estamos diante de uma paciente de 49 anos que apresenta sintomas geniturinários a 8 meses, no qual acarreta em uma diminuição da sua libido. Além do mais, apresenta vagina hiperemiada e hipotrófica.
A questão não fala a data da ultima menstruação da paciente, mas pela idade podemos considerar que ela se encontra no período do climatério. Os principais sintomas envolvidos nesse período são aqueles associados ao fogacho, contudo, os sintomas geniturinários podem estar presentes também.
Você pode até estar pensando “Mas não poderia ser uma candidíase?”, e a resposta é NÃO! A história da paciente não condiz com infecção fúngica, pois são 8 meses desde que iniciaram os sintomas e ninguém aguentaria tanto tempo sem antes procurar uma assistência médica.
Bom, mas o tratamento deve ser local ou sistêmico?
O tratamento deve ser local, pois a paciente apresenta somente sintomas locais (ela não apresenta fogachos).
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
Questão nº 80:
Uma mulher, com 23 anos de idade, 1º trimestre de gestação, primigesta, comparece à primeira consulta de pré-natal na Unidade de Estratégia de Saúde da Família. Testes rápidos para sífilis, HIV, hepatite B e hepatite C não reagentes.
A conduta com relação à solicitação desses exames no seguimento pré-natal da gestante, de acordo com o Ministério da Saúde, é repetir:
- a testagem para sífilis e HIV no 3.o trimestre de gestação, no parto e/ou se história de exposição de risco/violência sexual.
- todas as testagens (sífilis, HIV, hepatite B e hepatite C) no 3.o trimestre de gestação, no parto e/ou se história de exposição de risco/violência sexual.
- a testagem para hepatite B no 3.o trimestre se a gestante tiver histórico de vacinação e se Anti-HBc total for reagente é desnecessária sua repetição no parto.
- a testagem para hepatite C no 2.o e 3.o trimestres, além do parto e/ou se história de exposição de risco/violência sexual.
Mais uma questão anulada, mas vamos entender o motivo disso.
De acordo com o Ministério de Saúde, os testes de HIV e sífilis devem ser retestados no 3º trimestre de gestação e no parto. Os testes para hepatite B e C deverão ser realizados novamente somente nos casos de exposição de risco ou violência sexual.
Dito isso, se analisarmos a alternativa “A”, ela está completamente correta. Contudo, a alternativa “B”, ao incluir a conjunção “ou”, passa a estar certa também. Por esse motivo a questão foi anulada.
Questão nº 81:
Uma mulher de 29 anos de idade procura a maternidade com queixa de sangramento vaginal tipo “borra de café”. Estava na 32.a semana de gestação, tônus uterino, movimentação e batimentos cardíacos fetais normais. No toque não foi observado sangramento. Gesta 3; para 3. Exames laboratoriais normais. Tipo sanguíneo O negativo e do marido A positivo. Não apresentou cartão pré-natal e não tinha nenhum exame em sua posse.
Diante da situação apresentada, a conduta a ser adotada é:
- solicitar a dosagem de anticorpos irregulares e, caso negativa, aplicar a imunoglobulina anti-D.
- aplicar a imunoglobulina anti-D e acompanhar com exames semanais a elevação dos anticorpos irregulares.
- realizar a imunização com imunoglobulina anti-D e encaminhar para o pré-natal para dosar os anticorpos irregulares.
- aplicar a imunoglobulina anti-D semanalmente até completar 34 semanas, caso os anticorpos irregulares sejam positivos.
Estamos diante de uma gestante de 32 semanas que apresenta um sangramento do tipo “borra de café”. Exame físico e laboratorial está tudo normal. Ao final da questão, o avaliador mostra a tipagem sanguínea dos pais, no qual a mãe é O negativo e o marido A positivo, ou seja, há um risco de aloimunização.
Entretanto, não temos o cartão do pré-natal e não sabemos se a mãe já recebeu imunoglobulina anti-D nas demais gestações que teve. Sendo assim, o correto a se fazer nesse momento é solicitar a dosagem de anticorpos irregulares e, caso negativa, aplicar a imunoglobulina anti-D.
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
Questão nº 85:
Mulher, 28 anos de idade, professora, com 2 gestações anteriores, sendo um parto normal e um aborto espontâneo anteriormente. Tem um filho de 7 anos de idade de outro relacionamento. Há 2 anos está casada com homem de 35 anos, sem filhos. Ambos sem antecedentes patológicos significativos. Referem que há vários anos não procuram assistência com a equipe de saúde. O exame físico do casal revelou como únicos achados positivos em relação à mulher: PA = 140 x 85 mmHg e índice de massa corporal de 30 Kg/m². Exame físico do homem foi normal. Estavam em uso de preservativo e pílula combinada, mas interromperam há 2 semanas. Vão em busca de orientação pré-concepcional.
Nesta situação, está indicado(a):
- coleta de exame citopatológico cervicovaginal para prevenção do câncer de colo uterino.
- dosagem sérica de folato para prevenção de defeitos de fechamento do tubo neural.
- teste oral de tolerância à glicose para descartar diabetes mellitus prévio à gestação.
- dosagens hormonais de progesterona e estradiol para avaliação do ciclo menstrual e ovulação.
Nessa questão estamos diante de um casal que busca orientação pré-concepcional. Ao realizar o exame físico, a mulher apresenta-se hipertensa e IMC elevado. Já o homem não apresenta alterações significativas.
Note a idade da mulher aluno Revalideii, ela possui 28 anos, e, como já vimos anteriormente, o Ministério da Saúde e o INCA recomendam o rastreio de câncer do colo uterino dos 25 aos 64 anos. Desse modo, a paciente deverá realizar uma coleta de exame citopatológico para prevenção do câncer de colo uterino. Além disso, como a paciente se encontra hipertensa e acima do peso, o médico deveria fazer algumas recomendações, tais como: realizar atividade física, melhorar a alimentação, diminuir o consumo de sódio, entre outros.
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
A alternativa “B” está incorreta, pois a dosagem e ácido fólico não deve ser realizada. Entretanto, a prescrição sim deve ocorrer.
Questão nº 87:
Uma gestante, com 28 anos de idade, na 14.a semana de gestação, primigesta, em consulta com equipe de Estratégia de Saúde da Família para avaliação de exames de pré-natal apresenta IgG e IgM reagentes para toxoplasmose, sem resultado de exames prévios. Solicitado teste de avidez de IgG na mesma amostra, com resultado “avidez forte”.
A interpretação do resultado e a conduta são:
- infecção adquirida antes da gestação, sem necessidade de mais testes.
- infecção adquirida durante a gestação, iniciar espiramicina e manter até o parto.
- imunidade remota, indicado repetir sorologia a cada 2 meses e no parto.
- infecção recente, iniciar pirimetamina + sulfadiazina + ácido folínico e encaminhar para a referência de gestação de risco.
Gestante de 14 semanas, durante a consulta de avaliação dos exames de pré-natal, apresenta IgG e IgM reagentes para toxoplasmose e, ao solicitar avidez de IgG, apresenta como resultado “alta avidez”. Tal resultado nos confirma que a infecção foi anterior a gravidez e a gestante não precisa se preocupar, pois apresenta imunidade.
Importante enfatizar que o teste para avidez de IgG deve ser solicitado antes das 16 semanas de gestação.
Questão nº 93:
Uma mulher de 34 anos de idade é atendida em pronto socorro com desconforto abdominal, sem sinais de peritonite, com atraso menstrual de 3 semanas. Foi submetida à terceira tentativa de inseminação artificial, recentemente, e apresentava beta-hCG = 3 000 mUI/mL, dosado no dia anterior. O médico solicitou uma ultrassonografia que evidenciou gestação ectópica à esquerda, com saco gestacional bem delimitado, sem batimentos cardíacos fetais e medindo 3 cm.
Diante do quadro atual, qual a conduta apropriada?
- Iniciar tratamento com metotrexato 50 mg/m².
- Adotar conduta expectante e dosar beta-hCG diariamente.
- Submeter a paciente a videolaparoscopia e salpingostomia.
- Submeter a paciente a videolaparoscopia e salpingectomia.
Paciente acude a unidade de saúde com dor abdominal e histórico de tentativa de inseminação artificial. Ao realizar exame, paciente apresenta beta-hCG positivo e, através da ultrassonografia, é confirmado gestação ectópica. Qual a conduta que devemos seguir?
A primeira coisa que temos que pensar é “Podemos realizar a conduta expectante?”, e a resposta é NÃO! Por mais que estejam ausentes os batimentos cardíacos fetais, a paciente apresenta um Beta-hCG de 3.000 mUI/ml, não se encaixando nos parâmetros para o tratamento expectante.
A partir disso, vamos analisar se a paciente possui os critérios para realizar o tratamento com metotrexato, uma vez que é menos invasivo que o tratamento cirúrgico.
Os critérios para o uso de metotrexato, segundo o Ministério da Saúde, são:
- Sinais vitais estáveis e pouca sintomatologia;
- Ausência de contraindicações médicas para a terapia (enzimas hepáticas, hemograma e plaquetas normais);
- Gravidez ectópica integra;
- Ausência de atividade cardíaca embrionária;
- Massa ectópica < a 4 cm;
- Níveis séricos de BHCG < 5.000 mUI/ml;
E sim, a paciente da questão possui todos os parâmetros para utilizar metotrexato como tratamento para a gestação ectópica. Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
Questão nº 97:
Uma mulher, de 27 anos de idade, teve uma cesárea há 2 horas. Seu acompanhante notou um sangramento vaginal e chamou a equipe de enfermagem. Na checagem dos sinais vitais, foi constatada uma pressão arterial = 90/50 mmHg e um pulso de 112 = bpm.
Frente a esse quadro, assinale a alternativa correta.
- A paciente apresenta quadro de instabilidade hemodinâmica, portanto, medidas de ressuscitação devem ser iniciadas imediatamente.
- A paciente apresenta sinais vitais estáveis para o período puerperal, porém é importante que seja monitorizada em terapia intensiva pelo alto risco de sangramento em período puerperal.
- A paciente apresenta estabilidade hemodinâmica e sinais vitais normais para o período de puerpério. É necessário um controle mais frequente de sinais vitais e sangramento.
- A paciente apresenta um quadro que pode indicar dano cerebral, portanto, deve ser transferida para Unidade de Terapia Intensiva imediatamente
Para respondermos essa questão necessitamos calcular o índice de choque da paciente, e para isso vamos dividir o pulso pela pressão arterial sistólica (112/90), no qual vamos obter como resultado 1,24.
Nunca menospreze sangramento pós-parto, por mais alerta que esteja a paciente, pois valores acima de 0,09 no índice de choque já indica um risco aumentado para transfusão maciça. Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.